Combustível Sintético
VOCÊ SABE O QUE É COMBUSTÍVEL SINTÉTICO?
A indústria da mobilidade está num movimento de um transporte mais limpo, com limites cada vez mais rígidos quanto às emissões de poluentes. Mas é importante ressaltar que a eletrificação não é única alternativa no horizonte. Por exemplo, no Brasil o etanol, combustível usado em veículos flex fuel, sua matéria prima é a cana-de-açúcar que compensa as emissões de CO₂ por meio da fotossíntese – que converte o gás causador do efeito estufa em oxigênio.
Já os combustíveis sintéticos são outra alternativa que contribuem para diminuir a emissão de CO₂. Eles são produzidos sem petróleo, utilizando como matéria-prima água e o próprio dióxido de carbono disponível na atmosfera.
O Hidrogênio será o combustível do futuro?
A Bosch tem apostado nas células de combustível para o futuro. Na célula de combustível, o hidrogênio é convertido em energia elétrica para o motor elétrico do veículo. Tudo o que sai do escapamento é água — não há emissões locais de CO2.
Na célula de combustível, o Hidrogênio (H2) reage com o oxigênio (O2) que vem do ar ambiente. A energia que essa reação libera é convertida em corrente elétrica, já o calor e água pura (H2O) são outros produtos resultantes dessa reação. O H2 é obtido usando eletrólise, no qual a água é separada em hidrogênio e oxigênio com o auxílio da eletricidade. A geração dessa eletricidade a partir de fontes renováveis torna as células a combustível totalmente neutras para o clima. Especialmente para veículos grandes e pesados, as células a combustível têm uma pegada de carbono melhor do que os powertrains exclusivamente a bateria se forem somadas as emissões de CO2 para produção, operação e descarte das mesmas.
Tudo que os veículos com células a combustível precisam, além do tanque de hidrogênio, é uma bateria menor para armazenamento intermediário. Com isso, já há uma redução de carbono na produção. “As vantagens da célula de combustível vêm à tona nas áreas onde os powertrains à bateria não aparecem”, explica Dr. Uwe Gascktatter, presidente mundial da divisão Powertrain Solutions da Bosch. “Isto significa que não há competição entre as células a combustível e as baterias, na verdade, elas se complementam perfeitamente”.
Fonte – Bosch